domingo, 24 de fevereiro de 2008

Eletrencefalograma

O EEG no paciente crítico permite avalições de situações clínicas de dificil diagnóstico.
Tem a vantagem de não agredir a condição fisiopatológica do paciente. Não altera nenhum dos parâmetros clínicos. Faz diagnósticos e prognósticos neurofisiológicos onde a informação clínica está prejudicada pela inconsciência do enfermo.
Em situações de extremo sofrimento encefálico agudo ou sub-agudo; TCE grave, AVE hemorrágicos graves e em outras condições, há como avaliar este sofrimento prevendo, com boa chance de acerto, a evolução neurológica imediata, ajudando o clínico na intervenção terapeutica.
Acompanhar a evolução neurofisiológica indicando a eficiência da terapia.
Nos casos de morte encefálica, a avaliação gráfica do EEG nunca contradiz o diagnóstico clínico. O ideal é realizar o EEG 06 horas após o exame clínico, antes deste tempo, em algumas condições clínicas, há necessidade de confirmar a inatividade bioelétrica encéfálica horas mais a frente.

Um comentário:

Paulo Luciano Horta Rocha Gomes disse...

Nos casos de morte encefálica em neonatais o EEG isoelétrico deverá ser confirmado 24 a 48 horas após o primeiro exame gráfico, isto se o diagnóstico de morte encefálica clínico for logo antes do EEG.
Nos casos onde o EEG é realizado após ou próximo das 24 horas do diagnótico clinico, a repetição do gráfico será avaliado com o acôrdo clínico e neurofisiológico.